O que era para ser um salto na educação do município, tornou-se motivo de dor de cabeça para todos que fazem parte da comunidade escolar cerrocoraense. Caminhando a passos lentos, a reforma e ampliação da Escola Estadual Querubina Silveira parece estar longe de chegar ao fim. Há um ano e meio do início das obras, o prédio da instituição ainda não foi entregue pela construtora responsável, que, para completar, está com os trabalhos parados há mais de 2 meses, situação que torna cada vez mais caótica a vida de professores e alunos, que estão sendo obrigados a ensinar e estudar em locais que não oferecem a mínima estrutura.
O projeto de reforma e ampliação da escola foi elaborado ainda em 2010 e tinha por finalidade a implantação do Ensino Médio Profissionalizante, através do Programa Brasil Profissionalizado, do Ministério da Educação. A nova estrutura contaria, pelo menos, com cinco novas salas para laboratórios destinados aos cursos de Informática, manutenção de computadores e agroecologia.
De acordo com as previsões iniciais, a obra, que iniciou em novembro do mesmo ano, duraria apenas alguns meses e já em 2011 estaria pronta para oferecer a nova modalidade de ensino, mas a prática saiu diferente da teoria. Sem saber exatamente onde está situado o problema, ninguém saberia dizer quando isso poderia acabar.
Cansada de esperar pela solução que não vem, a professora Joseni Maria entregou pessoalmente à Governadora do Estado, Rosalba Ciarlini, uma Carta Aberta, elaborada por todos os professores da instituição, expondo as inquietações da comunidade escolar acerca do problema. No encontro, realizado na última segunda-feira (26), a professora explicou a necessidade de que a obra seja concluída com urgência para que os alunos cerrocoraenses possam sair da situação desrespeitosa na qual estão sendo obrigados a conviver, com a inadequação dos espaços nos quais estão assistindo as aulas, e tenham ainda o direito a uma educação pública de qualidade.
De acordo com Joseni, a governadora se sensibilizou com a situação,
prometeu ler a carta e enviar, o quantos antes, uma resposta às
reivindicações, o que ainda não aconteceu.
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