Atrás das grades há quase dois anos, o ex-goleiro Bruno, 27 anos, ainda tenta se adaptar à rotina de detento.
O jogador foi indiciado por homicídio triplamente qualificado, sequestro, cárcere privado, ocultação de cadáver, formação de quadrilha e corrupção de menores. Eliza está desaparecida desde junho de 2010, quando tinha 25 anos.
A rotina
6h – Acorda e abre a cela.
Às 7h, serve o café da manhã aos presos: pão com manteiga, café e um pacote pequeno de leite.
8h – Faz faxina no presídio.
11h – Almoço. Normalmente come um tipo de carne (frango), além de arroz, feijão e salada, que são servidos em uma quentinha, e uma sobremesa — uma fruta, gelatina, ou um pedaço de doce.
13h – Volta a fazer faxina no presídio.
15h – Lanche. Suco artificial e pão com manteiga.
18h – Jantar, o mesmo cardápio do almoço.
19h – Volta para cela e vai ver TV, escutar rádio ou responder cartas de fãs.
“Ele acorda cedo, abre a cela e recebe um carrinho com o galão do café. Vai passando de cela em cela servindo o café nos copos dos presos”, revela Ângela Maria Rosa Sales, 46, tia de Bruno, que o criou junto com dona Estela, sua avó.
Depois do café, o ex-goleiro começa a faxina na penitenciária, pela qual recebe mensalmente 75% do salário mínimo, R$ 466,50. Mas é nas duas horas de sol diárias que ele relembra os tempos do futebol.
Nas horas livres, ele se atualiza com as notícias vendo TV ou escutando rádio. Mas não acompanha o futebol.“Ele não gosta de ver e chora quando tem jogo do Flamengo”, entrega a tia.
Blog do Seridó
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