domingo, 22 de abril de 2012

Cabeça de santa que supostamente chora sangue é arrancada


Fiéis de uma paróquia que fica na divisa entre Poços de Caldas (MG) e Águas da Prata (SP) foram surpreendidos na manhã deste domingo (22) ao verem a imagem de Nossa Senhora das Dores com a cabeça arrancada. Há um pouco mais de uma semana, os devotos acompanhavam a santa que supostamente chora lágrimas de sangue. 

A invasão aconteceu durante a madrugada deste domingo. A suspeita é de que criminosos pularam o muro e invadiram o salão de festas onde teriam conseguido um pedaço de madeira para arrombar a porta lateral. Entre as mais de 15 imagens guardadas dentro da igreja, apenas a de Nossa Senhora das Dores foi encontrada quebrada. A cabeça foi levada junto com o dinheiro de um cofre. 

 A notícia foi dada momentos antes de uma missa que aconteceria na igreja Nossa Senhora Aparecida e São Roque. Ao receberem a notícia, alguns fiéis passaram mal. Uma menina precisou ser carregada. 

O pároco da igreja onde a santa estava exposta, padre Celso Lucas da Silva, disse que estava muito abalado com a destruição da imagem, mas mesmo assim decidiu manter a missa, que foi marcada pelas lágrimas dos devotos. 

A Polícia Civil de Águas da Prata vai investigar o caso. Ainda não existem suspeitos. 

Lágrimas de Sangue 

Há uma semana, fiéis lotam uma paróquia que fica na divisa entre Poços de Caldas e Águas da Prata para acompanhar uma imagem de Nossa Senhora das Dores que supostamente chora lágrimas de sangue. A imagem foi comprada em Aparecida (SP) e já está na paróquia há cerca de dois anos e meio.


Segundo os devotos, as primeiras lágrimas eram transparentes, mas agora o rosto estava manchado de vermelho com um líquido semelhante a sangue. A imagem estava guardada em uma pequena sala onde esperava para ser devolvida à capela de São Roque da Fartura, distrito de Águas da Prata. Porém, devido ao fenômeno, a imagem permaneceu no altar da igreja de Nossa Senhora Aparecida e São Roque, onde estava protegida por uma redoma de vidro. 

O bispo de São João da Boa Vista (SP), Dom Davi Dias Pimentel, foi comunicado e orientou para que a imagem continuasse exposta para os fiéis. O fenômeno ainda não tinha passado por nenhuma análise científica.

Globo.Com

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