terça-feira, 24 de novembro de 2009

Serra de Santana ganha unidade de processamento de polpa de caju


A serra de Santana, uma das áreas mais propícias à fruticultura do Rio Grande do Norte, já começou a colher os frutos desta safra. Os produtores de caju, a principal cultura desta terra de múltiplas riquezas, já comemoram o início da colheita, que este ano ganhou um novo impulso: uma agroindústria de beneficiamento da polpa da fruta.
Instalada há uma semana no povoado Albino, a unidade já emprega aproximadamente 25 pessoas e processa diariamente, cerca de 50 mil quilos de caju.
Parte do fruto que chega à fábrica vem da cidade de Jaçanã, localizada na microregião da borborema potiguar. O restante é fornecido por cerca de 60 produtores locais. Os cajucultores que antes lucravam apenas com a venda da castanha e desperdiçavam a maior parte da polpa da fruta, agora vibram com a comercialização integral do produto, vendido a 0,20C$ o quilo.
São produzidos estimados 27 mil litros de suco por dia na agroindústria, que depois de acondicionado em carretas-tanques, segue direto para outras indústrias do Ceará, Paraíba e Sergipe, onde é novamente processado, embalado e distribuído para o comércio.
A INCAJU, empresa responsável pela unidade aqui de Cerro Corá, espera contratar nos próximos dias, pelo menos 15 pessoas para completar o quadro de pessoal já existente; ao todo serão 40 empregos diretos para a população, muitas vezes ociosa, da Serra de Santana, que até o final da safra 2009, terão renda garantida, o que gera um incremento a mais na economia local.

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