terça-feira, 31 de agosto de 2010

Em 40 anos pode não haver vida em parte do RN

Li essa matéria no Portal No Minuto e achei interessante usá-la para alertar os nossos leitores sobre as questões ambientais.

O solo do Rio Grande do Norte já está em processo de desertificação (escassez de nutrientes) acelerado e, se o descaso com as questões ambientais continuarem, daqui a 40 anos talvez não seja possível mais viver nesse lado do país.

Dizem que a temperatura do semi-árido vai aumentar de 2° a 4°C nos próximos 40 anos. No Brasil, as áreas com tendência a esse processo chegam a mais de um milhão de quilômetros quadrados e correspondem aos espaços semiáridos e subúmidos secos do Nordeste.

Noventa e sete por cento do Rio Grande do Norte é suscetível à desertificação, segundo medições do nível de aridez do solo. A região agreste é a mais afetada. As cidades de Caicó, Currais Novos, São José do Seridó, Parelhas, Cruzeta, Acari e Carnaúba dos Dantas, onde a atividade ceramista é intensa são as que possuem manchas maiores de desertificação.

As queimadas são outra causa. Ao contrário do que muitos agricultores pensam, queimar o solo tira a fertilidade e deixa a próxima colheita mais escassa. A vegetação que vem logo depois será mais rarefeita. Em um certo momento quando você queima, aquela cinza tem o poder de nutrir o solo. Se chove, já começam a brotar as plantações, mas a médio e longo prazo haverá perda daquele solo. As queimadas destroem a fertilidade natural do solo, deixando também o solo com fácil desagregação, e portanto suscetível à erosão.

E aí? O que acha disso e o que pode fazer para mudar essa realidade? De alguma forma você pode contribuir!!!

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