sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Mais uma do Jornal Nacional

É gente, parece que a equipe de jornalismo do Jornal Nacional da Rede Globo não tem acertado no modo como vem tratando os candidatos a Presidência da República durante a série de entrevistas que vem realizando desde o início da semana. Depois da polêmica em torno do tratamento diferenciado entre Dilma Rousseff (PT) e José Serra (PSDB), eis que surge mais uma: a Globo simplesmente não concedeu o mesmo direito aos demais presidenciáveis que concorrem no pleito deste ano. Enquanto Dilma, Serra e Marina Silva ganharam 12 minutos de participação, ao vivo, na bancada do JN, os outros GRAVARÃO apenas três minutos de entrevista.

O primeiro dessa "nova classe" foi o candidato do PSOL Plínio de Arruda Sampaio, que protestou contra a diferença de tratamento dado pelo Jornal Nacional aos candidatos. As palavras de Arruda foram: "Sou um viajante de avião de classe econômica. Sempre fui. Nunca reclamei. Mas agora eu preciso fazer uma reclamação na Globo. A Globo inventou para o debate presidencial a classe executiva, com os candidatos chapa branca."

A Central Globo de Comunicações rebateu acusações de que tratou os candidatos à Presidência de forma diferenciada em entrevistas realizadas pelo Jornal Nacional. Em nota, a emissora alega que as perguntas feitas aos diferentes presidenciáveis tiveram "o mesmo grau de dificuldade".

O apresentador William Bonner rebateu a acusação e disse que o critério adotado pela TV Globo foi de entrevistar, na bancada dos telejornais, com 12 minutos, os candidatos de partidos com representação na Câmara que obtiveram ao menos 3% das intenções de voto em pesquisas eleitorais. Bonner afirmou ainda que, caso Plínio alcance, em pesquisas futuras, a exigida quantidade de votos, ele será convidado a participar de entrevistas nas bancadas do Jornal da Globo e Bom dia Brasil.

Vamos combinar que essa desculpinha não foi nada convincente!

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