O Delegado de Polícia de Cerro Corá, Sargento Adaildo Benedito dos Santos, foi sabatinado nesta terça-feira (22) pela comunidade cerrocoraense, ao participar de entrevista, ao vivo, no programa "Repórter 104", na Rádio Liberdade FM. Ao longo do programa, várias ligações foram recebidas, pessoas revoltadas com o caso do pai de família Edmilson Firme da Silva, que perdeu a vida neste domingo após ser atropelado por um veículo em alta velocidade conduzido por Francisco José de Lima.
A principal revolta da população relaciona-se com a impunidade. De acordo com os testemunhos prestados pelos ouvintes, Francisco José é figura conhecida no Bairro Tancredo Neves pela falta de responsabilidade no trânsito. Segundo relatado, o mesmo teria passado todo o dia de domingo bebendo no açude Catolé, nas imediações do Sítio Ipueiras, apesar de o delegado afirmar que o acusado não aparentava embriaguês no momento da colisão.
Adaildo continuou ressaltando a dificuldade encontrada pela polícia do município em fazer a segurança de todos os bairros, sendo que somente dois policiais atuam diariamente na cidade.
Os cidadãos também denunciaram a omissão de alguns militares diante das denúncias enviadas á delegacia. De acordo com eles, os policiais nem sempre atendem às solicitações da população, quando esta pede policiamento. Adaildo se desculpou pelo fato.
Um depoimento que chamou bastante atenção, foi o da enfermeira Ana Amélia. Responsável pelo acompanhamento de Edmilson Firme até o Hospital Regional de Currais Novos, a profissional ligou para a FM afirmando que o vômito relatado por ela ao delegado, cujo não apresentava indícios de bebida alcoólica, teria sido da própria vítima, não do acusado. Explico: Adaildo Benedito declarou que um dos fatores que inocentariam Francisco José do crime de embriaguês ao volante seria o vômito expelido por ele logo após o acidente, que não caracterizava a ingestão de álcool. A enfermeira então corrigiu o delegado atribuindo o material ao próprio Edmilson. No entanto, com relação a este dado, Adaildo não deu mais nenhuma declaração.
Ao final da entrevista, familiares da vítima compareceram aos stúdios da Liberdade e fizeram um apelo á população para que as pessoas que presenciaram o incidente, prestem seus depoimentos à delegacia e ajudem a polícia na solução do caso.
As testemunhas e o próprio acusado serão ouvidos ainda hoje pela polícia. O inquérito, segundo o delegado, deverá ficar pronto em dez dias. Segundo as declarações prestadas pelo sargento nesta segunda-feira, Francisco deverá responder ao processo em liberdade.
O prefeito Raimundo Marcelino, o Novinho, deverá convocar, em breve, uma audiência pública com os principais órgãos do município para tratar da questão da segurança pública.
A principal revolta da população relaciona-se com a impunidade. De acordo com os testemunhos prestados pelos ouvintes, Francisco José é figura conhecida no Bairro Tancredo Neves pela falta de responsabilidade no trânsito. Segundo relatado, o mesmo teria passado todo o dia de domingo bebendo no açude Catolé, nas imediações do Sítio Ipueiras, apesar de o delegado afirmar que o acusado não aparentava embriaguês no momento da colisão.
Adaildo continuou ressaltando a dificuldade encontrada pela polícia do município em fazer a segurança de todos os bairros, sendo que somente dois policiais atuam diariamente na cidade.
Os cidadãos também denunciaram a omissão de alguns militares diante das denúncias enviadas á delegacia. De acordo com eles, os policiais nem sempre atendem às solicitações da população, quando esta pede policiamento. Adaildo se desculpou pelo fato.
Um depoimento que chamou bastante atenção, foi o da enfermeira Ana Amélia. Responsável pelo acompanhamento de Edmilson Firme até o Hospital Regional de Currais Novos, a profissional ligou para a FM afirmando que o vômito relatado por ela ao delegado, cujo não apresentava indícios de bebida alcoólica, teria sido da própria vítima, não do acusado. Explico: Adaildo Benedito declarou que um dos fatores que inocentariam Francisco José do crime de embriaguês ao volante seria o vômito expelido por ele logo após o acidente, que não caracterizava a ingestão de álcool. A enfermeira então corrigiu o delegado atribuindo o material ao próprio Edmilson. No entanto, com relação a este dado, Adaildo não deu mais nenhuma declaração.
Ao final da entrevista, familiares da vítima compareceram aos stúdios da Liberdade e fizeram um apelo á população para que as pessoas que presenciaram o incidente, prestem seus depoimentos à delegacia e ajudem a polícia na solução do caso.
As testemunhas e o próprio acusado serão ouvidos ainda hoje pela polícia. O inquérito, segundo o delegado, deverá ficar pronto em dez dias. Segundo as declarações prestadas pelo sargento nesta segunda-feira, Francisco deverá responder ao processo em liberdade.
O prefeito Raimundo Marcelino, o Novinho, deverá convocar, em breve, uma audiência pública com os principais órgãos do município para tratar da questão da segurança pública.
Como em Cerro Corá não tem bafômetro, a exemplo da maioria dos município, e nem foi feito algum tipo de exame etílico, fica o dito pelo não dito.
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