sábado, 22 de maio de 2010

Secretário municipal de saúde garante regularização do atendimento médico na Serra de Santana até 1º de junho

Várias autoridades do município estiveram presentes na audiência pública convocada pela Câmara Municipal na tarde desta sexta-feira para debater o caos na saúde do Povoado Albino e do Assentamento Santa Clara, que estavam sem atendimento médico há quase dois meses.

Seis nos nove vereadores do legislativo municipal estiveram presentes, entre eles Evilásio Bezerra, Clidenor Pereira, José Rui (Dé), Edvaldo, Graça Medeiros e Ronaldo Villar, presidente da câmara, além de Ana Maria da Silva, que preside o STR. O debate contou também com a presença fundamental do secretário municipal de saúde, Jailmar Jargas, que teve a missão de apresentar as soluções cabíveis para o problema em questão.

Indagado pelo presidente Ronaldo sobre o porquê da suspensão do atendimento de Dr. Macêdo na Serra de Santana, o secretário não quis especificar os motivos, alegando que só ele mesmo poderia explicar o afastamento, já que haveria saído por questões particulares. Jailmar explicou que desde que tomou conhecimento da falta de médicos nas duas comunidades, manteve contato com 38 médicos, que por pertencerem a PSF's de outros municípios não ofereciam disponibilidade para atender em Cerro Corá. Sobre os dois profissionais que estavam cadastrados para acompanhar os moradores do povoado e do assentamento, mas que em nenhum momento estiveram nos postos de saúde, o secretário afirmou que haveria sim um registro dos médicos junto ao Ministério da Saúde, mas que por estarem desvinculados, os postos nos quais deveriam trabalhar, poderiam permanecer até 90 dias sem médicos até que o município encontrasse e contratasse membros efetivos para o atendimento.

Após uma reunião tensa e de opiniões diversas, o secretário garantiu: dia 1º de junho o atendimento médico estará normalizado nas duas comunidades. Já foram contratados dois profissionais que assumirão as unidades de saúde até este prazo, caso contrário, o mesmo assinará a carta de demissão e se desligará definitivamente da pasta municipal.

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